sexta-feira, setembro 12, 2008

Birthday...


... and of we go into the thirties.   :)


sexta-feira, agosto 22, 2008

Publicidade Institucional

Não é objectivo deste blog a divulgação (ou qualquer outra vertente de Marketing) a produtos ou iniciativas. No entanto à causas que têm que ser defendidas e eu considero que esta é uma delas. E nem é preciso fazer nada de especial...
Eu passo a explicar. Esta é uma campanha lançada pelo grupo Amorim (exactamente... aquele que tem, entre outras coisas, a exploração e transformação de grande parte da cortiça produzida no mundo). Esta campanha foi lançada na Austrália para sensibilizar a população para as qualidades do seu produto - as rolhas de cortiça. Mas o objectivo é, não só promover o consumo de vinhos que sejam engarrafados com rolhas de cortiça, como também dar a conhecer todos os benefícios deste tipo de cultura.
Senão vejamos. Segundo o grupo Amorim a existência de montado permite a manutenção de um dos mais ricos ecossistemas estando aí localizadas 42 espécies de aves e 135 espécies de plantas, para não falar de outros animais como o lince ibérico, a cegonha, o veado e o mangusto. Os sobreiros, através da regeneração da cortiça são ainda responsáveis pela absorção de 10 milhões de toneladas de CO2 por ano (o que até dá um certo jeito naquela coisa... como é que se chama mesmo... ahhh isso, o tal de “efeito de estufa”).
Como se isso não bastasse, cerca de 100.000 pessoas dependem desta indústria nos países mediterrânicos onde o sobreiro é cultivado. Estamos a falar de uma produção mundial que atinge as 340.000 toneladas, estando dispersa por 2.200.000 hectares em 7 países: Portugal (55%), Espanha (26%), Algéria, Itália, Marrocos, Tunísia, França (estes últimos com os restantes 19% da produção).
A campanha tem o nome de "Save Miguel" sendo Miguel o nome de um sobreiro (também conhecido por “chaparro”) que está algures no Alentejo. Teve a participação do actor Rob Schneider e toda a informação está disponível no site da campanha e nos sites da Amorim:
www.savemiguel.com
www.amorimcork.com
www.corkfacts.com
Para ajudar não é preciso fazer nada de especial (basta continuar a consumir vinhos que utilizem rolhas de cortiça para manter esta indústria) e sempre se sensibiliza a população para a problemática da substituição de sobreiros por empreendimentos turísticos pelos grupos económicos nacionais e não só...
Disclaimer: Toda a informação foi retirada dos sites acima mencionados. A sua veracidade é da exclusiva responsabilidade dos intervenientes.

segunda-feira, agosto 11, 2008

Reflexos Condicionados

O meu grande amigo Ivan Petrovich (também conhecido por Pepa pelo pessoal lá do bairro ou por Pavlov pelos tipos da Fundação Nobel onde costumava jogar às cartas) foi responsável pela explicação do fenómeno conhecido por alguns de vós como "Reflexos Condicionados". 


Não, não estou a falar de espelhos côncavos ou convexos como aqueles que existiam na feira popular. Não é esse tipo de reflexos. Embora tenha quase a certeza que o Ivan tinha um primo que morava ali para os lados da Marinha Grande... mas passando à frente.


Estou a falar de respostas condicionadas a estímulos e de uma forma de aprendizagem por associação. 


O Ivan demonstrou que é possível gerar respostas ou comportamentos nos animais (e com um bocadinho mais de dificuldade em humanos daqueles que descendem do Homo Sapiens Sapiens) através da indução de estímulos externos. 


Como é que ele chegou a esta conclusão? É uma pergunta deveras pertinente. 

To make a long story short pode-se dizer que ele utilizou um cão, um sino, um tipo vestido com uma bata branca e uma taça com comida apetitosa. O que ele fez foi diversas experiências em que concluiu que o cão associou o som do sino ou a chegada do tal tipo vestido de bata branca com a chegada de comida. Ou seja, sempre que o cão ouvia o sino ou via o referido tipo da bata branca começava a salivar e a abanar a cauda (facto que foi omitido do livro por erro da editora) na expectativa de ver o tão desejado prato de comida apetitosa (não esquecer a importância dos actores secundários uma vez que o tipo da bata branca, devidamente referenciado nos créditos finais, teve uma importância vital para o desfecho desta história). 


Gostava apenas de fazer uma ressalva antes de prosseguir. Para todos os defensores dos direitos dos animais e respectivos simpatizantes que nos estejam a ler, podemos afirmar que nenhum dos cães utilizados nesta experiência foi física ou psicologicamente afectado e todos eles foram devidamente remunerados (em géneros) pela sua participação.

 

Agora o leitor faz outra pergunta pertinente: Então mas o que é que este artigo, tão bom que certamente será publicado na próxima edição da Harvard Medical School, tem de novo em relação ao que foi analisado pela Fundação Nobel em 1904? Ao que eu respondo:


O Ivan demorou mais de 10 anos a explicar aquilo que hoje poderia ser facilmente concluído com uma observação aleatória de poucos minutos por sujeito. Só que encontrou alguns entraves: a falta de mecânicos (uma vez que a indústria automóvel se encontrava ainda pouco desenvolvida) e a inexistência da indústria de merchandising, nomeadamente na vertente de calendários (a Pirelli só começou esta tradição em 1964). 


Eu passo a explicar. Em vez de se andar a medir e analisar as reacções de um simpático cão à hipótese de vir a ter uma boa refeição, podia ter sido usado outro método. Em vez de um cão usava-se o tal descendente do Homo Sapiens Sapiens anteriormente referido (não tinha que ser obrigatoriamente o tipo da bata branca) e usávamos como estimulo... um qualquer. Há por aí inúmeros exemplos. Senão vejamos: tempo de reacção para emitir um comentário obsceno por parte de um mecânico após olhar para um calendário da Pirelli ou para a página central da revista do Correio da Manhã; tempo de reacção para ouvir um comentário menos próprio à família do árbitro após um cartão vermelho mostrado na sequência de uma falta duvidosa perpetrada por um jogador do FCP; etc.


Tínhamos certamente uma maior diversidade de sujeitos com diferentes proveniências e estratos sociais (o que iria enriquecer a demonstração da teoria) e poderiam ser alternados os estímulos para verificar a tipologia das reacções. É claro que nada disto tem a ver com a fisiologia da digestão (aquilo que efectivamente foi comprovado e deu ao Ivan o Nobel da Medicina) mas era certamente muito mais interessante.


Por outro lado existe alguma discussão relativamente à actividade cognitiva do sujeito relativamente aos estímulos recebidos. Há quem defenda que os estímulos geram actividade cognitiva que vai desencadear a reacção e quem defenda o contrário. Utilizando a metodologia agora proposta eliminava-se este foco de tensão entre os seguidores das duas teorias uma vez que ficaria facilmente comprovado que os sujeitos não têm capacidade de gerar qualquer actividade cognitiva.


E com isto espero ver o meu nome nas nomeações deste ano do Nobel da Medicina. Não percam dia 6 de Outubro às 11:30 CET. 



sexta-feira, agosto 01, 2008

Idiotas

"O maior prazer de um homem inteligente é armar-se em idiota diante de um idiota que se arma em inteligente".

Para se entender o contexto, uma vez que hoje decidi começar pela conclusão, aqui fica a estória recebida por mail:

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam-lhe a escolha entre duas moedas: - uma grande de 400 REIS e outra menor, de 2000 REIS. Ele escolhia sempre a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos de todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e perguntou-lhe se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. O "tolo" respondeu: "Desde o primeiro dia, sei que vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar a minha moeda."

Daqui se conclui que:
- Quem parece idiota, nem sempre é.
- Se for ganancioso, acaba por estragar a fonte de rendimento.
- Mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito, nós podemos estar bem.

Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim o que realmente somos.
E vocês nem imaginam o prazer que tenho em armar-me em idiota.

;)



sexta-feira, julho 18, 2008

Mascotes II

 
Na sequência do post anterior, queria apenas agradecer aos caros telespectadores a participação e as inúmeras intervenções recepcionadas nos nossos estúdios. De frizar que a aderência a esta iniciativa foi extremamente elevada e que fui literariamente bombardeado (ainda que não no conceito iraquiano do termo) por sugestões de nomes para o lagartito verde e virtual que irá habitar esta "casa". O problema agora será escolher, de entre todos os nomes sugeridos, qual o mais adequado.

Portanto cá vai. Os nomes escolhidos após uma primeira selecção são: Iggy, Izzy, Duke, Spike e Boo.
 
Agora cabe-vos a vocês, caros leitores, escolher.
Saudações Cordiais
 
A (in)gerência
 

sexta-feira, junho 27, 2008

Mascotes

Toda a gente tem uma... mascote. Eu não sou toda a gente, logo não tinha nenhuma. Mas isto de ser individualista tem os dias contados e o que está a dar é desaparecer na multidão e ser apenas mais um rosto anónimo. Por isso resolvi arranjar uma... mascote.
Como o jeito para o desenho se perdeu entre o caminho maternidade-casa já lá vão uns anos (a 4L ainda não vinha equipada com retentor de qualidades intrínsecas... embora tivesse uns acabamentos extraordinários para a época mas acho que se esqueceram desse na lista de extras) achei que o melhor seria arranjar algo já feito/desenhado e plagiar.
E não é que andava eu no meio de conjecturas e questões filosófico/existenciais e a minha mana me mostra esta criatura e faz aquela cara de é-mesmo-parecido-contigo. E eu até acho que ela tem razão. Tirando o facto de ser verde, ter os olhos esbugalhados e de se parecer com um lagarto é tal e qual... sem tirar nem pôr.
Mas como o achei cheio de estilo (à sua maneira) e com uma "cara" simpática acho que vou ficar com ele. Aceitam-se sugestões para o nome da criatura.

quinta-feira, junho 12, 2008

Uncertainty

Depois de ter passado uma semana em Berlim na maior concentração de profissionais da minha área que se possa imaginar... (acho que nenhuma organização terrorista simpatizante das empresas da concorrência teve conhecimento deste facto)... fiquei com a ligeira sensação que iria ficar desempregado num futuro próximo. E o mais engraçado é que, nas cerca de 500 pessoas presentes, não fui o único a ficar com esta sensação. É o que dá fazer reestruturações onde a redução de custos é a principal preocupação... independentemente da qualidade. Gostava de saber em que escola é que os gestores deste país (e não só) tiraram os cursos. Só mesmo por curiosidade... e para não as recomendar a ninguém por engano.

A vós, caros leitores, espero não ter que os encontrar nas filas do centro de emprego da minha área de residência.

quarta-feira, maio 21, 2008

O Mistério da Estrada que vai para Sintra (versão Unplugged)

Diário de um condutor oprimido


Era uma manhã chuvosa.

Daquela chuva miudinha que irrita e nos deixa a alma completamente encharcada.

Saí de casa como sempre cheio de motivação para mais um dia de trabalho e peguei na viatura que se encontrava devidamente resguardada na garagem. Acho que a referida viatura também não morre de amores pela chuva que caía lá fora e mostrou-se apreensiva em sair.

Convencendo-nos mutuamente de que era a única opção, dirigimo-nos calmamente ao IC19, estrada que nos conduz à beleza de Sintra e que podia perfeitamente ser o principal protagonista do "Mistério da Estrada de Sintra" essa enigmática obra de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Não pelo facto de ocorrer algum rapto ou crime de alguma espécie apesar de passarmos pela Damaia, com a Cova da Moura mesmo ali ao lado. Crimes só mesmo os perpetrados pelos automobilistas que, apesar da chuva que ainda se faz sentir, continuam o seu caminho como se de um dia de sol se tratasse.

Preguiçosamente continuei pelo trajecto habitual e decidi não prosseguir até Sintra. Afazeres diversos esperavam-me na sobre lotada secretária e os travesseiros podiam esperar.

Já perto do fim da viagem, e devido ao escorregadio chão e deficiente construção da via de circulação, a viatura acima referida que continuava lentamente o seu percurso, encontrou alguns problemas de tracção e desviou-se do seu caminho tendo embatido violentamente numa árvore que, incauta, se situava inadvertidamente ali. De referir que a citada árvore, uma palmeira Arecaceae da ordem das Arecales, não foi irreversivelmente prejudicada no acto em si e que ficou em melhor situação estrutural que a viatura que nela embateu.

Por esta razão, a "Estrela" encontra-se agora completamente desmantelada no local onde, provavelmente, irá voltar a ser como outrora foi.


(Isto foi um abuso de recursos estilísticos mas destes ainda tenho em abundância e posso dar-me ao luxo de os desperdiçar).


:)

terça-feira, abril 08, 2008

Impossible

"According to all known laws of aviation,
there is no way that a bee should be able to fly.
Its wings are too small to get its fat little body off the ground.
The bee, of course, flies anyway.
Because bees don't care what humans think its impossible."
                                                              (Bee Movie, 2007)

Por vezes o impossível deixa de o ser quando tentamos.
Ou quando nem sequer pensamos que o possa ser...

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Expectativas

Sempre que nos evidenciamos subimos um pouco mais a fasquia daquilo que os outros esperam de nós.
Isso faz com que as expectativas futuras sejam sempre superiores e leva a uma competição interna em que nos impomos uma condição de melhoria contínua.
Essa competição serve não só para mostrar aos outros que somos capazes de fazer melhor mas, sobretudo, para mostrar a nós mesmos que somos capazes de superar os nossos limites.
Mas chega uma altura em que não podemos melhorar mais por imposição das nossas limitações ou das limitações daquilo que nos rodeia.
 
E quando chegamos a esta fase, quando finalmente atingimos a (nossa) perfeição, qual é o próximo passo na evolução?
 
 

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Arcádia XXI

Este é um Blog de partilha de experiências e apresentação de artistas em ascensão.
Vamos lá a participar...




terça-feira, janeiro 29, 2008

Reserva-se o direito de admissão

 
Há certos dias em que apetece colocar um letreiro na porta para deixar entrar apenas certos pensamentos. Filtrar aqueles que nos interessam e manter do lado de fora aqueles pensamentos recorrentes que insistem em aparecer quando menos se espera só para estragar o dia. Será que eles não sabem que estão a ser inconvenientes?
 
 

quarta-feira, janeiro 09, 2008

How it all began


Bem, depois de muito reflectir, não como um espelho mas numa tentativa de introspecção profunda para explicar o início de tudo (tarefa que durou seguramente menos de 15 segundos) decidi começar por onde sempre se começa... pelo início.


Bem, tudo começou à cerca de 13,7 mil milhões de anos, mais coisa menos coisa, com aquilo a que chamaram "Big Bang". Este grande maluco fez com que o Universo se expandisse, daquilo que seria uma massa densa, para que começasse a formação dos planetas e estrelas tais como os conhecemos hoje. Pouco tempo depois, cerca de 9,3 mil milhões de anos depois, terá sido formada a Terra (o planeta, claro está).


Saltando agora mais uns diazitos por ser uma parte que não tem grande interesse (formação da biosfera e início de vida no planeta) vemos outro marco histórico que foi o aparecimento dos Dinossauros à cerca de 230 milhões de anos. Digo isto por ser um período extremamente interessante com umas lagartixas em ponto grande a passear por aí e a fazer estragos consideráveis. Mas devo concluir que não eram seres muito inteligentes pois não conseguiram evitar a extinção, coisa que até o Bruce Willis conseguiu sem grande esforço, apenas com a ajuda de meia dúzia de actores extremamente bem pagos e uma grande quantidade de efeitos especiais.


Depois disso, à coisa de 4 milhões de anos atrás, apareceram os nossos antepassados que, supostamente terão evoluído (e digo supostamente porque lembro-me claramente de ver uns quantos Australopithecus no Colombo algures na semana passada). Para quem não se lembra estes senhores viviam em cavernas e usavam utensílios rudimentares para caçar e fazer uma vidinha normal. Para quem não sabe, supostamente deveriam ter evoluído para algo mais próximo do "Homo sapiens sapiens" mas acho que se esqueceram uma vez que entre caçadas e a decoração das cavernas com os saldos da Moviflor, acaba por não sobrar muito tempo para essa coisa da evolução.


Outro marco importante, principalmente para o mundo cristão, foi o nascimento do Jesus da Galileia que era filho de José e Maria e nasceu em Belém, num estábulo bem composto numa espécie de T1+1 muito bem situado com aquecimento central e parqueamento para três camelos. Jesus viveu com os seus pais chegando a ajudar o pai a providenciar sustento para a família na sua carpintaria. Nas horas vagas tinha como hobbies fazer uns quantos milagres, espalhar a palavra do senhor e converter os infiéis. Para não falar nos jantares que fazia com a malta, onde juntava os apóstolos numa tasquinha do Bairro Alto lá do sítio e preparava as actividades para a semana seguinte.


Agora vem a parte interessante da História.


Cerca de aproximadamente 1978 anos depois nasci eu, filho de José e de Maria, numa sala de um Hospital Central de Lisboa seguramente mais pequena que o estábulo referido anteriormente e sem lugares de estacionamento para os visitantes. Não nasci em Belém mas isso também não é importante uma vez que fica já ali ao pé do rio, nada que 15 minutos de carro não resolvam. E não tive o prazer da visita dos três reis Magos nem o direito a receber aquelas coisas que eles traziam que, pode-se dizer, tinham uma utilidade duvidosa para um recém-nascido (se bem que o incenso até dá uma atmosfera especial e a cotação do ouro está agora a atingir máximos históricos). Mas passando à frente...


Analisando bem a questão, com tantas semelhanças, até podia ser um sinal divino e eu estar predestinado a grandes feitos. Está certo que não tenho a digna profissão de carpinteiro, normalmente (e faço questão de enfatizar e sublinhar veementemente a parte do normalmente) não faço milagres, não converto infiéis e não tenho 12 apóstolos, mas tirando isso poder-se-ia dizer que somos praticamente iguais. Isso e o facto de ele ser um tipo cheio de estilo ao contrário de mim (vejam que na altura usar barba e cabelo comprido, combinado com umas túnicas de linho cru estava dentro das tendências da moda dos principais criadores. Hoje, pelo contrário, dá-nos um look taliban que não é bem aceite em algumas comunidades devido, principalmente, a alguns factos históricos que não iremos aqui abordar).


Portanto, com base no descrito anteriormente, e tendo como base algumas resoluções de Ano Novo acabadas de cozinhar, gostaria apenas de informar os telespectadores que ainda não será este mês que irei começar a salvar o mundo. Sabem como é, Natal, passagem de Ano, compras por altura dos saldos e muitas outras tarefas que necessitaram e continuam a necessitar da minha total atenção, já para não falar nas não menos importantes tarefas laborais. No entanto estão abertas vagas para o cargo de apóstolo. Para tal, responder a este blog enviando o Curriculum Vitae com descrição de experiências apostólicas anteriores.

Saudações Divinas


PS.: Para os leitores que esperavam encontrar um tipo de leitura com algum conteúdo as minhas sinceras desculpas. Prometo que não se repetirá.

sábado, dezembro 29, 2007

Holidays

O blog esteve de férias.
O dono do blog também.
O blog vai continuar de férias.
E o dono do blog também.

Para todos os prezados leitores,
e para todos os que não o são,
para todos os colegas e amigos,
uma óptima passagem para 2008 e que o próximo ano seja substancialmente melhor que o anterior.

Espero encontrá-los a todos do outro lado... da passagem.

Até lá...

terça-feira, dezembro 18, 2007

Mensagem de Natal

Aqui fica a minha mensagem de Natal para todos os leitores, amigos, conhecidos e não só (espero que não se importem por ter plagiado a que foi publicada no "Subjectivo" mas devido a contingências diversas não foi possível escrever outra).



Feliz Natal
JR

sábado, dezembro 01, 2007

Espelho

Porque é que insiste sempre em mostrar aquilo que não queremos ver?
Porque é que não se adapta aos nossos ideais e mostra aquilo que queremos ser?
Porque é que insistimos em não gostar do que o reflexo nos devolve?
Porquê?

quinta-feira, novembro 08, 2007

Change

"...
Remy: No. Dad, I don't believe it. You're telling me that the future is - can only be - more of this?
Django: This is the way things are; you can't change nature.
Remy: Change is nature, Dad. The part that we can influence. And it starts when we decide.
..."

in Ratatouille

Não podia estar mais de acordo com o Remy. A mudança está nas nossas mãos e somos nós que decidimos quando começar.




segunda-feira, outubro 15, 2007

Choices

"Whatever comes our way,
whatever battle we have raging inside us,
we always have a choice...

It’s the choices that make us who we are
And we can always choose to do what’s right."
in Spider-Man 3

quarta-feira, setembro 12, 2007

Older

É como me sinto hoje.
Velho. Ou pelo menos, um bocadinho mais velho.
Mas só um bocadinho.

Porque o que interessa,
no fundo, mesmo lá no fundo,
é aquilo que somos por dentro
e não aquilo que parecemos … por fora.

Deste ponto de vista ainda continuo a ser uma criança,
e espero continuar a sê-lo por muito mais tempo.

Isto para dizer que logo vou apagar mais uma velinha.

Daqui a pouco vai ser difícil achar um bolo suficientemente grande para tantas velinhas.
Acho que vou começar a contar com numeração romana.

XXIX.

Sempre disfarça um bocadinho e à primeira vista não tem um impacto tão grande.

quarta-feira, agosto 29, 2007

Amar


Se as coisas fossem assim tão fáceis...

segunda-feira, agosto 27, 2007

Fim das Férias

Ao som de "Goodbye for Now" dos P.O.D. escrevo mais uma curta crónica para alimentar o escasso trabalho editorial das últimas semanas.
 
Como deverão compreender temos a questão das férias que, para além do facto de nos ajudarem a esquecer as questões laborais, nos ajudam a desenvolver novas áreas de interesse e a aprofundar relacionamentos e interacções sociais. Devido a este facto algumas actividades foram marginalizadas em detrimento das restantes e, pelo facto, a direcção de comunicação pede desculpa aos leitores lesados.
 
Como reflexão, uma vez mais temos milhares de hectares de área ardida mas o que é interessante é que, de acordo com os telejornais, ainda não atingimos os valores homólogos, ou seja, os hectares ardidos em igual periodo do ano anterior. E eu ponho-me a pensar.... será que é uma questão de médias? Será que temos que continuar a queimar o país de modo a manter uma média que seja comparável à dos anos anteriores?
 
É que se assim for, daqui a pouco vamos ter sérios problemas... é que vamos ficar literalmente sem nada para queimar.
 
 
 

sexta-feira, julho 20, 2007

Ambiguidade

Nem sempre dizemos aquilo que queremos de forma clara e objectiva.
Fazemos jogos com as palavras.
Levamos o assunto para onde nos sentimos confortáveis.
Mas será que podemos andar sempre a fugir?
Será que nos podemos fazer de desentendidos para sempre?

quinta-feira, julho 19, 2007

The life and death of a small fish

A vida nem sempre corre como gostaríamos.
O que é bom pode ser sempre melhor e o que é mau costuma ter tendência para piorar.
O importante é tentar antecipar os problemas para evitar que aconteçam ou para mais facilmente arranjar solução de forma a minimizar os seus efeitos.
Pegando na história do pequeno peixe Aquae que pode ser lida aqui podemos ver que nem sempre as nossas expectativas se concretizam. O que nos diferencia é a forma como lidamos com a situação. Algumas pessoas conformam-se e adaptam-se a essa nova realidade. Outras, pelo contrário, usam os meios à sua disposição para se manterem no caminho que os levará à prossecução dos seus objectivos.
Só nós podemos decidir qual o caminho a seguir. Só nós temos controlo sobre os nossos sonhos.
Não nos podemos deixar morrer sem lutar por aquilo que queremos.
E, acreditem, sempre que desistimos de um dos nossos sonhos, por mais pequeno que seja, acabamos por morrer, nem que seja só um bocadinho.


quarta-feira, julho 18, 2007

Brainstorming

Traduzido à letra dá qualquer coisa como "Tempestade Cerebral".
Logo, para que alguém possa fazer este tipo de actividade, tem que obedecer a alguns pré-requisitos:
Um deles é a posse de cérebro;
Outro, que pressupõe a existência do primeiro, é que o referido cérebro deverá estar a funcionar.
 
Hoje reparei que nem todos cumprem com os pré-requisitos...
 

quinta-feira, julho 12, 2007

Formação (parte 2) - As (des)vantagens

Cá estou eu uma vez mais.
Sim, ainda estou na formação referida anteriormente.
Sim, o Tico e o Teco continuam na Unidade de Cuidados Intensivos mas, de acordo com os especialistas, a evolução é favorável e ainda há esperança.
 
Gostaria de falar hoje sobre as vantagens e desvantagens de estar em formação.
 
Vou começar pelas vantagens:
- Aprendemos coisas novas (só às vezes, e se estivermos com atenção);
- Conhecemos colegas de outros departamentos;
- Temos direito a bolo duas vezes por dia nos intervalos (não sabia se devia listar esta nas vantagens porque com tantos bolos... também há desvantagens);
- etc.
 
Mas depois temos o reverso da medalha, ou o outro lado da questão, que são as desvantagens:
- Se não estivermos com atenção não aprendemos coisas novas (por vezes é o caso) e,
- Continuamos a ter que apresentar o nosso trabalho como se estivéssemos ao serviço.
 
Agora peguem numa semana inteira com 10 horas diárias de formação e tentem ainda fazer o vosso trabalho normal...
 
Há coisas injustas não há?
 
 

terça-feira, julho 10, 2007

Formação

Decidi escrever as minhas memórias.
...
Estava a brincar. Não vos ia aborrecer com esse tipo de literatura. Acho que nem eu, protagonista na primeira pessoa, era capaz de as escrever sem adormecer algumas vezes.
 
É que esta semana tenho estado (e vou continuar a estar) em formação. E, tendo os primeiros dois dias como base de comparação e análise, acho que não falta muito até que os meus dois neurónios (para quem ainda não conhece, são o Tico e o Teco) entrem em coma profundo ou, até mesmo, morte cerebral.
 
Quando os temas não são espectacularmente interessantes e a formadora não se esforça por tornar o assunto minimamente apetecível obtemos uma combinação explosiva... mas ao contrário. Agora adicionem a esta receita um início às 8.00 da madrugada e temos a cereja no topo do bolo.
 
Resta apenas dizer que durante estes dois dias já consegui fazer diversas coisas que estavam pendentes: escrevi este post, escrevi um outro post que irá ser publicado a seguir, resolvi o problema da fome no mundo e ainda tive uns minutinhos para começar a delinear um plano de desarmamento para todos os países do continente africano (tinha que começar por algum lado, certo? Os restantes ficam resolvidos até ao fim da semana....)
 
É por isso que nem todos deveríamos poder ser professores ou formadores. É uma questão de jeito ou aptidão natural. "Some have, some don't".
 
 

sexta-feira, julho 06, 2007

Estereótipos

Julgamos sem perceber.
Julgamos sem conhecer.
 
Classificamos as pessoas.
Agrupamo-las em segmentos homogéneos:
Gordos e magros,
Bonitos e feios,
Brancos, pretos ou cinzentos.
 
Mas as pessoas não são só isso.
Não as podemos classificar apenas pela aparência.
 
Pelo facto de determinadas pessoas de determinado grupo
apresentarem certas características,
isso não significa que todos os indivíduos por nós
classificados nesse grupo sejam iguais.
 
Porque é que continuamos a pôr etiquetas nas pessoas?
 

quinta-feira, julho 05, 2007

Loss & Death

O ser humano (com letra minúscula) é um bicho estranho.
Quando tem, ignora e despreza.
Quando perde, sente falta.
 
Porque é que as pessoas só dão valor ao que têm quando o perdem?
Porque é que não aprendem a saber aproveitar...
... a companhia dos amigos e familiares?
... a posse de certos bens materiais?
 
Há "coisas" que depois de perdidas nunca mais podem ser recuperadas.
Porque não aproveitar enquanto se tem?
 

quarta-feira, maio 30, 2007

The Butterfly Effect

A nossa vida é uma compilação de pequenos momentos, gestos, decisões, escolhas...
 
Influenciamos e somos influenciados.
Influenciados pelos amigos, pelos que se dizem nossos amigos, pela família, pelos colegas.
 
Por vezes tomamos certas decisões, por mais pequenas que sejam, que influenciam o curso das nossas vidas... para sempre.
E, por outro lado, também nós acabamos por influenciar, para o bem e para o mal, todos os que se vão cruzando no nosso caminho.
 
 
Peço desculpa...
Se alguma vez agitei as minhas pequenas asas e, com esse simples gesto, possa ter influenciado de forma negativa a vida de algum dos meus amigos.
Se o fiz, foi sem intenção.
 
 
 
 

terça-feira, maio 29, 2007

Momentos I

"O dia mais importante não é o dia em que conhecemos uma pessoa e sim quando ela passa a existir dentro de nós."
 
Por vezes, ela passa a existir dentro de nós no preciso momento em que a conhecemos, com uma simples troca de olhares e sorrisos.
E nesse instante sabemos que encontrámos a nossa alma gémea.
 

segunda-feira, maio 28, 2007

If everyone cared...

...the world would be a better place.

quinta-feira, maio 24, 2007

A inveja é uma coisa muito feia...

...e todos os dias me deparo com pessoas que
demonstram ter inveja daquilo que os outros alcançaram.
 
Curiosamente, não os vejo a fazer nada para melhorar a sua
própria situação, a não ser criticar.
 
 

segunda-feira, maio 21, 2007

Pursuit of Happyness

"...It was right then that I started thinking about Thomas Jefferson, the Declaration of Independence.

In the part about our right to life, liberty and the pursuit of happiness.

I remember thinking, how did he know to put the pursuit part in there.

That maybe happiness is something that we can only pursue and, maybe, we can actually never have it, no matter what.

How did he know that?..."

in Pursuit of Happyness (2006) - Will Smith

E se Thomas Jefferson tinha razão?

E se a felicidade é algo que se luta constantemente para atingir e nunca se consegue obter?

Porquê continuar a lutar?

Porque não desistir?

sexta-feira, maio 11, 2007

Ignorance is a bliss

São palavras do meu colega de Inglaterra.
E cada vez mais me convenço que a ignorância é uma dádiva.
 
 

quinta-feira, maio 10, 2007

Valores

Não, não me estou a referir a valores monetários.
Se bem que esses também têm algum interesse.
 
Refiro-me a valores sociais, religiosos.
É interessante ver que, nos dias de hoje, ainda
há pessoas que os têm e os transmitem aos seus.
 

quarta-feira, maio 09, 2007

Playing GOD

E se pudéssemos ser Deus por um dia?

E se não pudéssemos fazer nada em proveito próprio?

Quem íamos ajudar?

O que é que iríamos fazer?

 

Certo.

E se pudéssemos fazer o mesmo,

independentemente de ser Deus, 

independentemente de termos poderes sobrenaturais?

 

Se calhar está na hora de começar a ajudar os outros

Mesmo sem esperar receber nada em troca.

terça-feira, maio 08, 2007

Day One

Há pessoas que fazem tudo por dinheiro...
Até trabalhar.
 
Mas pouco e devagarinho porque isto também cansa.
Há sacrifícios que têm que ser feitos... e este é um deles.