terça-feira, julho 10, 2007

Formação

Decidi escrever as minhas memórias.
...
Estava a brincar. Não vos ia aborrecer com esse tipo de literatura. Acho que nem eu, protagonista na primeira pessoa, era capaz de as escrever sem adormecer algumas vezes.
 
É que esta semana tenho estado (e vou continuar a estar) em formação. E, tendo os primeiros dois dias como base de comparação e análise, acho que não falta muito até que os meus dois neurónios (para quem ainda não conhece, são o Tico e o Teco) entrem em coma profundo ou, até mesmo, morte cerebral.
 
Quando os temas não são espectacularmente interessantes e a formadora não se esforça por tornar o assunto minimamente apetecível obtemos uma combinação explosiva... mas ao contrário. Agora adicionem a esta receita um início às 8.00 da madrugada e temos a cereja no topo do bolo.
 
Resta apenas dizer que durante estes dois dias já consegui fazer diversas coisas que estavam pendentes: escrevi este post, escrevi um outro post que irá ser publicado a seguir, resolvi o problema da fome no mundo e ainda tive uns minutinhos para começar a delinear um plano de desarmamento para todos os países do continente africano (tinha que começar por algum lado, certo? Os restantes ficam resolvidos até ao fim da semana....)
 
É por isso que nem todos deveríamos poder ser professores ou formadores. É uma questão de jeito ou aptidão natural. "Some have, some don't".
 
 

1 comentário:

Luisa Oliveira disse...

Ora aí está! Não podia concordar mais com o último parágrafo. Como é que um professor pode continuar a gostar de dar aulas quando tem metade da sala a dormir e a outra metade a olhar para ontem? E como é que pode continuar a achar que tem aptidão? Enfim, talvez seja porque é das poucas maneiras de nos manter calados e deve pensar que, se consegue isso, tem mérito.

Enfim, sabes que mais João? Coragem rapaz, muita coragem! (tens a minha compreensão.)