sexta-feira, setembro 12, 2008
sexta-feira, agosto 22, 2008
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segunda-feira, agosto 11, 2008
Reflexos Condicionados
O meu grande amigo Ivan Petrovich (também conhecido por Pepa pelo pessoal lá do bairro ou por Pavlov pelos tipos da Fundação Nobel onde costumava jogar às cartas) foi responsável pela explicação do fenómeno conhecido por alguns de vós como "Reflexos Condicionados".
Não, não estou a falar de espelhos côncavos ou convexos como aqueles que existiam na feira popular. Não é esse tipo de reflexos. Embora tenha quase a certeza que o Ivan tinha um primo que morava ali para os lados da Marinha Grande... mas passando à frente.
Estou a falar de respostas condicionadas a estímulos e de uma forma de aprendizagem por associação.
O Ivan demonstrou que é possível gerar respostas ou comportamentos nos animais (e com um bocadinho mais de dificuldade em humanos daqueles que descendem do Homo Sapiens Sapiens) através da indução de estímulos externos.
Como é que ele chegou a esta conclusão? É uma pergunta deveras pertinente.
To make a long story short pode-se dizer que ele utilizou um cão, um sino, um tipo vestido com uma bata branca e uma taça com comida apetitosa. O que ele fez foi diversas experiências em que concluiu que o cão associou o som do sino ou a chegada do tal tipo vestido de bata branca com a chegada de comida. Ou seja, sempre que o cão ouvia o sino ou via o referido tipo da bata branca começava a salivar e a abanar a cauda (facto que foi omitido do livro por erro da editora) na expectativa de ver o tão desejado prato de comida apetitosa (não esquecer a importância dos actores secundários uma vez que o tipo da bata branca, devidamente referenciado nos créditos finais, teve uma importância vital para o desfecho desta história).
Gostava apenas de fazer uma ressalva antes de prosseguir. Para todos os defensores dos direitos dos animais e respectivos simpatizantes que nos estejam a ler, podemos afirmar que nenhum dos cães utilizados nesta experiência foi física ou psicologicamente afectado e todos eles foram devidamente remunerados (em géneros) pela sua participação.
Agora o leitor faz outra pergunta pertinente: Então mas o que é que este artigo, tão bom que certamente será publicado na próxima edição da Harvard Medical School, tem de novo em relação ao que foi analisado pela Fundação Nobel em 1904? Ao que eu respondo:
O Ivan demorou mais de 10 anos a explicar aquilo que hoje poderia ser facilmente concluído com uma observação aleatória de poucos minutos por sujeito. Só que encontrou alguns entraves: a falta de mecânicos (uma vez que a indústria automóvel se encontrava ainda pouco desenvolvida) e a inexistência da indústria de merchandising, nomeadamente na vertente de calendários (a Pirelli só começou esta tradição em 1964).
Eu passo a explicar. Em vez de se andar a medir e analisar as reacções de um simpático cão à hipótese de vir a ter uma boa refeição, podia ter sido usado outro método. Em vez de um cão usava-se o tal descendente do Homo Sapiens Sapiens anteriormente referido (não tinha que ser obrigatoriamente o tipo da bata branca) e usávamos como estimulo... um qualquer. Há por aí inúmeros exemplos. Senão vejamos: tempo de reacção para emitir um comentário obsceno por parte de um mecânico após olhar para um calendário da Pirelli ou para a página central da revista do Correio da Manhã; tempo de reacção para ouvir um comentário menos próprio à família do árbitro após um cartão vermelho mostrado na sequência de uma falta duvidosa perpetrada por um jogador do FCP; etc.
Tínhamos certamente uma maior diversidade de sujeitos com diferentes proveniências e estratos sociais (o que iria enriquecer a demonstração da teoria) e poderiam ser alternados os estímulos para verificar a tipologia das reacções. É claro que nada disto tem a ver com a fisiologia da digestão (aquilo que efectivamente foi comprovado e deu ao Ivan o Nobel da Medicina) mas era certamente muito mais interessante.
Por outro lado existe alguma discussão relativamente à actividade cognitiva do sujeito relativamente aos estímulos recebidos. Há quem defenda que os estímulos geram actividade cognitiva que vai desencadear a reacção e quem defenda o contrário. Utilizando a metodologia agora proposta eliminava-se este foco de tensão entre os seguidores das duas teorias uma vez que ficaria facilmente comprovado que os sujeitos não têm capacidade de gerar qualquer actividade cognitiva.
E com isto espero ver o meu nome nas nomeações deste ano do Nobel da Medicina. Não percam dia 6 de Outubro às 11:30 CET.
sexta-feira, agosto 01, 2008
Idiotas
Daqui se conclui que:
- Se for ganancioso, acaba por estragar a fonte de rendimento.
- Mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito, nós podemos estar bem.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim o que realmente somos.
E vocês nem imaginam o prazer que tenho em armar-me em idiota.
;)
sexta-feira, julho 18, 2008
Mascotes II
Portanto cá vai. Os nomes escolhidos após uma primeira selecção são: Iggy, Izzy, Duke, Spike e Boo.
sexta-feira, junho 27, 2008
Mascotes
quinta-feira, junho 12, 2008
Uncertainty
A vós, caros leitores, espero não ter que os encontrar nas filas do centro de emprego da minha área de residência.
quarta-feira, maio 21, 2008
O Mistério da Estrada que vai para Sintra (versão Unplugged)
Diário de um condutor oprimido
Era uma manhã chuvosa.
Daquela chuva miudinha que irrita e nos deixa a alma completamente encharcada.
Saí de casa como sempre cheio de motivação para mais um dia de trabalho e peguei na viatura que se encontrava devidamente resguardada na garagem. Acho que a referida viatura também não morre de amores pela chuva que caía lá fora e mostrou-se apreensiva em sair.
Convencendo-nos mutuamente de que era a única opção, dirigimo-nos calmamente ao IC19, estrada que nos conduz à beleza de Sintra e que podia perfeitamente ser o principal protagonista do "Mistério da Estrada de Sintra" essa enigmática obra de Eça de Queirós e Ramalho Ortigão. Não pelo facto de ocorrer algum rapto ou crime de alguma espécie apesar de passarmos pela Damaia, com a Cova da Moura mesmo ali ao lado. Crimes só mesmo os perpetrados pelos automobilistas que, apesar da chuva que ainda se faz sentir, continuam o seu caminho como se de um dia de sol se tratasse.
Preguiçosamente continuei pelo trajecto habitual e decidi não prosseguir até Sintra. Afazeres diversos esperavam-me na sobre lotada secretária e os travesseiros podiam esperar.
Já perto do fim da viagem, e devido ao escorregadio chão e deficiente construção da via de circulação, a viatura acima referida que continuava lentamente o seu percurso, encontrou alguns problemas de tracção e desviou-se do seu caminho tendo embatido violentamente numa árvore que, incauta, se situava inadvertidamente ali. De referir que a citada árvore, uma palmeira Arecaceae da ordem das Arecales, não foi irreversivelmente prejudicada no acto em si e que ficou em melhor situação estrutural que a viatura que nela embateu.
Por esta razão, a "Estrela" encontra-se agora completamente desmantelada no local onde, provavelmente, irá voltar a ser como outrora foi.
(Isto foi um abuso de recursos estilísticos mas destes ainda tenho em abundância e posso dar-me ao luxo de os desperdiçar).
:)
terça-feira, abril 08, 2008
Impossible
Por vezes o impossível deixa de o ser quando tentamos.
Ou quando nem sequer pensamos que o possa ser...
quinta-feira, fevereiro 28, 2008
Expectativas
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Arcádia XXI
terça-feira, janeiro 29, 2008
Reserva-se o direito de admissão
quarta-feira, janeiro 09, 2008
How it all began
Bem, depois de muito reflectir, não como um espelho mas numa tentativa de introspecção profunda para explicar o início de tudo (tarefa que durou seguramente menos de 15 segundos) decidi começar por onde sempre se começa... pelo início.
Bem, tudo começou à cerca de 13,7 mil milhões de anos, mais coisa menos coisa, com aquilo a que chamaram "Big Bang". Este grande maluco fez com que o Universo se expandisse, daquilo que seria uma massa densa, para que começasse a formação dos planetas e estrelas tais como os conhecemos hoje. Pouco tempo depois, cerca de 9,3 mil milhões de anos depois, terá sido formada a Terra (o planeta, claro está).
Saltando agora mais uns diazitos por ser uma parte que não tem grande interesse (formação da biosfera e início de vida no planeta) vemos outro marco histórico que foi o aparecimento dos Dinossauros à cerca de 230 milhões de anos. Digo isto por ser um período extremamente interessante com umas lagartixas em ponto grande a passear por aí e a fazer estragos consideráveis. Mas devo concluir que não eram seres muito inteligentes pois não conseguiram evitar a extinção, coisa que até o Bruce Willis conseguiu sem grande esforço, apenas com a ajuda de meia dúzia de actores extremamente bem pagos e uma grande quantidade de efeitos especiais.
Depois disso, à coisa de 4 milhões de anos atrás, apareceram os nossos antepassados que, supostamente terão evoluído (e digo supostamente porque lembro-me claramente de ver uns quantos Australopithecus no Colombo algures na semana passada). Para quem não se lembra estes senhores viviam em cavernas e usavam utensílios rudimentares para caçar e fazer uma vidinha normal. Para quem não sabe, supostamente deveriam ter evoluído para algo mais próximo do "Homo sapiens sapiens" mas acho que se esqueceram uma vez que entre caçadas e a decoração das cavernas com os saldos da Moviflor, acaba por não sobrar muito tempo para essa coisa da evolução.
Outro marco importante, principalmente para o mundo cristão, foi o nascimento do Jesus da Galileia que era filho de José e Maria e nasceu em Belém, num estábulo bem composto numa espécie de T1+1 muito bem situado com aquecimento central e parqueamento para três camelos. Jesus viveu com os seus pais chegando a ajudar o pai a providenciar sustento para a família na sua carpintaria. Nas horas vagas tinha como hobbies fazer uns quantos milagres, espalhar a palavra do senhor e converter os infiéis. Para não falar nos jantares que fazia com a malta, onde juntava os apóstolos numa tasquinha do Bairro Alto lá do sítio e preparava as actividades para a semana seguinte.
Agora vem a parte interessante da História.
Cerca de aproximadamente 1978 anos depois nasci eu, filho de José e de Maria, numa sala de um Hospital Central de Lisboa seguramente mais pequena que o estábulo referido anteriormente e sem lugares de estacionamento para os visitantes. Não nasci em Belém mas isso também não é importante uma vez que fica já ali ao pé do rio, nada que 15 minutos de carro não resolvam. E não tive o prazer da visita dos três reis Magos nem o direito a receber aquelas coisas que eles traziam que, pode-se dizer, tinham uma utilidade duvidosa para um recém-nascido (se bem que o incenso até dá uma atmosfera especial e a cotação do ouro está agora a atingir máximos históricos). Mas passando à frente...
Analisando bem a questão, com tantas semelhanças, até podia ser um sinal divino e eu estar predestinado a grandes feitos. Está certo que não tenho a digna profissão de carpinteiro, normalmente (e faço questão de enfatizar e sublinhar veementemente a parte do normalmente) não faço milagres, não converto infiéis e não tenho 12 apóstolos, mas tirando isso poder-se-ia dizer que somos praticamente iguais. Isso e o facto de ele ser um tipo cheio de estilo ao contrário de mim (vejam que na altura usar barba e cabelo comprido, combinado com umas túnicas de linho cru estava dentro das tendências da moda dos principais criadores. Hoje, pelo contrário, dá-nos um look taliban que não é bem aceite em algumas comunidades devido, principalmente, a alguns factos históricos que não iremos aqui abordar).
Portanto, com base no descrito anteriormente, e tendo como base algumas resoluções de Ano Novo acabadas de cozinhar, gostaria apenas de informar os telespectadores que ainda não será este mês que irei começar a salvar o mundo. Sabem como é, Natal, passagem de Ano, compras por altura dos saldos e muitas outras tarefas que necessitaram e continuam a necessitar da minha total atenção, já para não falar nas não menos importantes tarefas laborais. No entanto estão abertas vagas para o cargo de apóstolo. Para tal, responder a este blog enviando o Curriculum Vitae com descrição de experiências apostólicas anteriores.
Saudações Divinas
PS.: Para os leitores que esperavam encontrar um tipo de leitura com algum conteúdo as minhas sinceras desculpas. Prometo que não se repetirá.
sábado, dezembro 29, 2007
Holidays
O dono do blog também.
O blog vai continuar de férias.
E o dono do blog também.
Para todos os prezados leitores,
e para todos os que não o são,
para todos os colegas e amigos,
uma óptima passagem para 2008 e que o próximo ano seja substancialmente melhor que o anterior.
Espero encontrá-los a todos do outro lado... da passagem.
Até lá...
terça-feira, dezembro 18, 2007
Mensagem de Natal
sábado, dezembro 01, 2007
Espelho
Porque é que não se adapta aos nossos ideais e mostra aquilo que queremos ser?
Porque é que insistimos em não gostar do que o reflexo nos devolve?
Porquê?
quinta-feira, novembro 08, 2007
Change
Remy: No. Dad, I don't believe it. You're telling me that the future is - can only be - more of this?
Django: This is the way things are; you can't change nature.
Remy: Change is nature, Dad. The part that we can influence. And it starts when we decide.
..."
Não podia estar mais de acordo com o Remy. A mudança está nas nossas mãos e somos nós que decidimos quando começar.
segunda-feira, outubro 15, 2007
Choices
whatever battle we have raging inside us,
we always have a choice...
It’s the choices that make us who we are
And we can always choose to do what’s right."
quarta-feira, setembro 12, 2007
Older
É como me sinto hoje.
Velho. Ou pelo menos, um bocadinho mais velho.
Mas só um bocadinho.
no fundo, mesmo lá no fundo,
é aquilo que somos por dentro
e não aquilo que parecemos … por fora.
Deste ponto de vista ainda continuo a ser uma criança,
e espero continuar a sê-lo por muito mais tempo.
Isto para dizer que logo vou apagar mais uma velinha.
Acho que vou começar a contar com numeração romana.
XXIX.
Sempre disfarça um bocadinho e à primeira vista não tem um impacto tão grande.
quarta-feira, agosto 29, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
Fim das Férias
sexta-feira, julho 20, 2007
Ambiguidade
Fazemos jogos com as palavras.
Levamos o assunto para onde nos sentimos confortáveis.
Mas será que podemos andar sempre a fugir?
Será que nos podemos fazer de desentendidos para sempre?
quinta-feira, julho 19, 2007
The life and death of a small fish
quarta-feira, julho 18, 2007
Brainstorming
quinta-feira, julho 12, 2007
Formação (parte 2) - As (des)vantagens
terça-feira, julho 10, 2007
Formação
sexta-feira, julho 06, 2007
Estereótipos
quinta-feira, julho 05, 2007
Loss & Death
quarta-feira, maio 30, 2007
The Butterfly Effect
terça-feira, maio 29, 2007
Momentos I
segunda-feira, maio 28, 2007
quinta-feira, maio 24, 2007
A inveja é uma coisa muito feia...
segunda-feira, maio 21, 2007
Pursuit of Happyness
"...It was right then that I started thinking about Thomas Jefferson, the Declaration of Independence.
In the part about our right to life, liberty and the pursuit of happiness.
I remember thinking, how did he know to put the pursuit part in there.
That maybe happiness is something that we can only pursue and, maybe, we can actually never have it, no matter what.
How did he know that?..."
sexta-feira, maio 11, 2007
Ignorance is a bliss
quinta-feira, maio 10, 2007
Valores
quarta-feira, maio 09, 2007
Playing GOD
E se pudéssemos ser Deus por um dia?
E se não pudéssemos fazer nada em proveito próprio?
Quem íamos ajudar?
O que é que iríamos fazer?
Certo.
E se pudéssemos fazer o mesmo,
independentemente de ser Deus,
independentemente de termos poderes sobrenaturais?